Xinavane's Restaurant

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domingo, 14 de outubro de 2012

MOÇAMBIQUE FORA DO CAN - 2013

Era um sonho de todos os Moçambique que a sua selecção de futebol estaria mais uma vez na fina flor do futebol Africano, no Campeonato Africano das Nações ( CAN) 2013 a se realizar na vizinha África do Sul, até os motivos de tal sonho não faltaram, ora vejamos:

1) No jogo da primeira mão, a selecção de todos nós ganhou a sua congénere de Marrocos por 2:0 no estádio da Machava com golos de Jerry e Domingues, o que logo de imediato alimentava-se boas perspectivas para o jogo da segunda mão em Marrocos.

2) Foram criadas todas as condições logísticas, razão pela qual tiveram um estágio pré-competitivo em terras lusas, de modo a dar um outro ar a selecção e a sua equipa técnica.

Todos estes pormenores, favoreciam a nossa selecção condições para passar para a fase final do CAN. Então o que terá falhado?

Eu acho que para alem dos aspectos táctico/técnicos, há uma necessidade de repensarmos o nosso futebol, se não vejamos:

a) Como é que estamos organizados estruturalmente ao nível interno? Será que temos dirigentes que pensam no futebol, desde a FMF até os clubes que militam nos campeonatos menos cotados como os recreativos?

b) O que fazemos para as camadas de formação? Ou apenas nos preocupamos com as equipas seniores, e de onde vem os jogadores das equipas seniores? Ouvi em entrevista ao RM Desporto o presidente do VFC que tem um projecto ambicioso de formação, porque outros clubes não seguem essa ideia (copiarem), se não são capazes de pensarem sozinhos.

c) Que infra-estruturas temos para a prática de futebol? Quantos campos relvados têm no nosso país em condições de se realizar futebol de alta competição?

d) Quem são os treinadores ou quem é o treinador principal da nossa selecção?

Estes e outros factores ditaram o nosso afastamento da fina flor do futebol Africano, se calhar melhor, porque um outro resultado só estaria a nos enganar. É só verem que em termos de orçamento entre a FMF e a Federação Marroquina de Futebol a diferença é de dia para noite. A nossa Federação tem um orçamento de um milhão de dólares e a sua congénere de Marrocos tem um orçamento de 40 milhões, é isso mesmo!

VAMOS REFLECTIR O NOSSO FUTEBOL E NÃO CHORAR PELAS DERROTAS!

terça-feira, 13 de março de 2012

RENAMO SEMEIA MEDO NA RUA SEM MEDO

Mais que 2 meses que a rua dos " Sem Medo" na Cidade de Nampula, se tornou na rua dos " Medo", devido a aglomeracao dos (Ex) - Guerrilheiros da Renamo que estavam nas instalacoes da Sede daquela formacao partidaria em pessimas condicoes de saneamento assim como de alimentacao.
Dados veiculos pelos orgaos de comunicacao social, indicam que aqueles (Ex) - Guerrilheiros estavam naquelas instalacoes a espera dos seus ordenados monetarios como resultado da sua participacao na luta dos 16 anos.
No passado dia 9 de Marco de 2012, quando a PRM efectuava o REFRESH da sua forca que trabalhava naquela zona, foram recebidos a tiro, iniciando dessa forma uma troca de balas que durou mais ou menos 45 minutos, recordando para os mais velhos os tempos que la foram.
Neste todo processo, ha muitas inquietacoes que surgem:
1. O que tera motivado que um grupo de guerrilheiros se instalassem naquele edificio durante muito e em pessimas condicoes?
2. Qual foi realmente o mobil daquela troca de tiros e que levou a morte de inocente(s)?
3. Que medidas profilaticas estao sendo tomadas para episodios do genero nao continuarem?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Que Futuro para Ferroviário de Nampula!

Em 2009 no final do Campeonato Nacional de Futebol vulgarmente designado por Moçambola, o Ferroviario de Nampula desceu para o campeonato Provincial "Nampulense 2010".
Todos nós amantes do futebol e adeptos do Ferroviários pensavamos que seria fácil voltar para a elite do futebolnacional em 2011. infelizmente fomos enganados pelas nossas mentes!
Ora vejamos:
Participam no Poule de apuramento ao Moçambola 2011 na zona norte 3 equipas:Matchedje de Cuamba, Ferroviario de Nacala e Ferroviario de Nampula. Popularmente o ferroviario de Nampula era o favorito ao apuramento. Mas tendo em conta os resultados creio eu que o Ferroviario de Nampula tera grandes dificuldades para voltar ao Moçambola, contrariamente ao seu hominimo de Nacala que soma 6 pontos em 6 possiveis contra nenhum de Nampula.
O que estará por detrás dos maus resultados do nosso ferroviário de Nampula!!!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O QUE ESTARÁ POR DETRÁS DA NÃO RENOVAÇÃO DO MART NOOI!!!!!!!!!


Em gíria desportiva costuma – se dizer que Equipa que ganha não se mexe! Esta gíria popular, não ganhou corpo no seio do elenco da FMF.
Não acho que seja pelos resultados que a seleção de Moçambique teve no CAN que fez com que o elenco de Faizal Sidat nao renovasse o contrato daquele que até então foi o revolucionário da selecção Nacional de Futebol. Moçambique antes da era Mart Nooj, era uma selecção que não granjeava respeito ao nível internacional, perdia com selecções como Maurícias, Madagáscar até podia perder com Timor Leste. Recordo – me que estávamos a mais de 5 anos que o estádio da Machava não enchia quando jogasse a selecção Nacional.
Com Mart Nooj, a situação inverteu – se, começamos a jogar de pé de igualdade com selecções de gabarito como Tunísia, Nigéria, etc. Começamos a ser ambiciosos, até a sonharmos a ser “campeões de África”.
Estes e outros motivos, eram suficientes para a FMF manter o seleccionador Nacional a frente do combinado nacional, alias em algum momento um dos membros do Governo disse que em termos de interesse nacional preferiria manter o MARTNOOJ, esta vontade foi manifestada pelos adeptos da selecção em Nampula, quando a selecção jogou e foi eliminada pelo MALAWI, onde vimos dísticos com dizeres: “ QUEREMOS MART NOOJ DE VOLTA”.
Será que o que fez Mart a não renovar tem a ver com competência técnica ou era competente de mais?
Esperamos que o seleccionador que vier faça “esquecer” o Mart!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MAMBAS NO CAN ANGOLA 2010! DESCALABRO OU UMA PRESTAÇÃO NORMAL!

Selecção nacional de Futebol “ Os Mambas”, participou em Angola, no Campeonato Africano de Nações, juntamente com 16 equipas mais cotadas do continente Africano. A nossa selecção esteve num grupo que para além do Kénia ( a considerada até então a mais fraca), o colosso Nigéria e o Egipto. Tendo em conta a prestação de Moçambique durante a campanha de qualificação, muitos de nós emocionalmente esperávamos que a nossa selecção fosse alem da primeira fase de grupos! Afinal de contas, estávamos a sonhar, tndo em conta todo um processo futebolístico do nosso País e também tomando em consideração o historial dos países que juntamente com Moçambique estavam naquele grupo na província de Benquela.
Quando queremos cobrar resultados a uma selecção, temos que analisar os seguintes aspectos na minha opinião:
1. Infraestruturas desportivas que dispomos;
2. Historial técnico profissional dos constituintes (Dirigentes desportivos, equipa técnica, Jogadores, tempo de trabalho da equipa, campeonato nacional, formação de base, etc.);
3. Motivação /Incentivo material e psicológica;
4. Organizaçao para a competição;
5. Composição do grupo a que está enquadrado.
Estes e outros poderiam ser os critérios usados para exigirmos muito mais resultados a nossa selecção e não a uma simples sortedela que tivemos ao longo da campanha de qualificação, que para mim foi resultado do acaso, da mesma forma que tivemos a Lurdinha como produto do acaso.
Seria para mim resultado do outro mundo se a nossa selecção fosse além daquilo que fez em Benguela! Porque preparamos esta participação não como um processo, mas sim como uma coisa que caiu do céu. Em futebol moderno, tudo planifica – se para se ter os resultados a longo prazo e nós não fazemos isso, somos imediatista demais!
Éramos candidatos para organizar este CAN, mas depois de perdermos e bem para Angola, o que fizemos? Os campos que tinham sido projectados quantos começamos? Pelo que sei um e meio ( complexo de Pemba e estádio Nacional), e os outros?
Teremos que analisar também o que terá acontecido no seio do grupo que esteve lá!
Tema da Próxima Postagem

AVALIACAO EDUCACIONAL ( Curso de Psicologia Escolar)

EM DESENHO AINDA

Este espaço vai encontrar toda informacao relativa a cadeira como: O Plano Temático, o resumo das matérias tratadas em cada sessão assim como as actividades da cadeira de Avaliação educacional no curso de Psicologia Escolar 4 ano turmas A & B na UP Delegação de Nampula.

1. Ementa:
Presupostos Basicos da Avaliaçao Educacional; Paradigmas da avaliaçao Educacional; Planificação e realizaçao da Avaliaçao; Avaliação Institucional.

2. ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A disciplina de Avaliação Educacional leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em que no centro estarão os debates entre estudantes seguidos da síntese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma de conferências.Os estudantes também serão orientados para a observação, bem como para a realização de trabalhos práticos ilustrativos.
Esta disciplina será leccionada em sessões modulares em 2 meses ( Março e Maio ), devendo ao longo das sessoes serem usados meios audio visuais. Aos estudantes serão faculdados material bibliografico para todos os temas constantes neste programa.Algumas das orientaçoes desta disciplina deverão ser visualizadas no blog: www.adiassane.blogspot.com

3. A AVALIAÇÃO

A avaliação obedecerá ao Regulamento de Avaliação orientando-se para testes teóricos e práticos. Serao feitas 2 testes escritos e um trabalho individual que consistirá no desenvolvimento de um topico do programa a escolha do estudante. O estudante deverá indicar o tema a desenvolver até na segunda semana de aulas. Este trabalho será entregue no dia 17 de Maio de 2010. Fóra destes 3 testes ( 2 escritos e 1pratico) nao haverá espaço para outra avaliaçao.
A media final será a media artimetica dos testes realizados.

4. BIBLIOGRAFIA

ABRAMOWICZ, Mere. Avaliando a avaliação da aprendizagem: um novo olhar. S. Paulo, Lúmen, 1996
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional - regulação e emancipação: para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. 3. ed. S. Paulo, Cortez Editora, 2005.
ALMEIDA, Fernando José (org.). Avaliação educacional em debate: experiências no Brasil e na França. S. Paulo: Cortez Editora; EDUC PUC-SP, 2005.
ALVES, Maria Palmira Carlos. Currículo e avaliação: uma perspectiva integrada. Porto, Porto Editora, 2004.
BALZAN, Newton César e SOBRINHO, José Dias (org.). Avaliação institucional: teoria e experiências. 2. ed. S. Paulo, Cortez Editora, 2000.
BARLOW, Michel. Avaliação escolar: mitos e realidades. Trad. de Fátima Murad. Porto Alegre, Artmed, 2006.
BONNIOL, Jean-Jacques e VIAL, Michel. Modelos de avaliação: textos fundamentais. Trad. de Cláudia Schilling. Porto Alegre, Artmed, 2001.
CAPPELLETTI, Isabel (org.). Avaliação educacional: fundamentos e práticas. S. Paulo, Editora Articulação Universidade/Escola, 1999.
CARDINET, Jean. Avaliar é medir? Trad. de José Eufrásio. Rio Tinto, Asa, 1993.
COUVANEIRO, Conceição Serrenho e REIS, Maria Augusta das Dores. Avaliar, reflectir, melhorar. Lisboa, Instituto Piaget, 2007.
DE LANDSHEERE, Gilbert. Avaliação contínua e exames: noções de docimologia. Coimbra, Livraria Almedina, 1979
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 6. ed. Campinas, Autores Associados, 1999.
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. S. Paulo, Cortez Editora, 2003.
DUARTE, Stela. Avaliação da aprendizagem em Geografia: desvendando a produção do fracasso escolar. Maputo, Imprensa Universitária, 2007.
ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro, DP&A, 1999.
_____. Escola, currículo e avaliação. 2. ed. S. Paulo, Cortez Editora, 2005.
ESTRELA, Albano e NÓVOA, António (orgs.). Avaliação em educação: novas perspectivas. Porto, Porto Editora, 1999.
ESTRELA, Albano e RODRIGUES, Pedro (coord.). Para uma fundamentação da avaliação em educação. Lisboa, Edições Colibri, 1994.
FERNANDES, Domingos. Avaliação das aprendizagens: desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa, Texto Editores, 2005.
FERNANDES, Maria Estrela Araújo. Avaliação institucional da escola: base teórica e construção do projecto. 2. ed. Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, 2002.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Trad. de Patrícia Ramos. Porto Alegre, Artmed, 2001.
HAYDT, Regina. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 5. ed. S. Paulo, Editora Ática, 1995.
HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em educação. 2. ed. Porto Alegre, Editora Mediação, 1999.
_____. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre, Editora Mediação, 2001.
MÉNDEZ, J.M. Álvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Trad. de Paulo Pais. Porto, Edições Asa, 2002.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação- da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Trad. de Patrícia Ramos. Porto Alegre, Artmed, 1999.
RIBEIRO, Lucie Carrilho. Avaliação da aprendizagem. 4. ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.
RIOS, Terezinha. A dimensão ética da avaliação. Pró-posições. Campinas, Faculdade de Educação da Unicamp, v. 10, nº 2, Maio, 2000 (pp. 94-101).
_____. O que será da avaliação sem a ética? Cadernos Cenpec. S. Paulo, Cenpec, nº 3, I trimestre, 2007 (pp. 45-52).
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação do currículo. 4. ed. S. Paulo, Cortez Editora, 1999.
SOUSA, Clarilza Prado de (org.). Avaliação do rendimento escolar. 6. ed. Campinas, Papirus, 1997.
VALADARES, Jorge e GRAÇA, Margarida. Avaliando… para melhorar a aprendizagem. Lisboa, Plátano Editora, 1998.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas (org.). Avaliação: políticas e práticas. 3. ed. Campinas, Papirus, 2002.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dia Mundial da Luta contra a corrupcao

Celebrou - se ontem o dia internacional de luta contra a Corrupção. O nosso pais como os outros também celebrou esta data!
No nosso pais muito se fala de actos de corrupção em todos os níveis e estilos, e quase em todos anos subimos pela negativa no raking dos países mais corruptos do mundo!
Para mim, o que me aflige e a alta corrupção que envolve ou movimenta altos valores monetários ou bens em troca disto ou daquilo e que em alguns casos não conseguimos ver porque os esquemas pelos quais passam são muito mais sofisticados do que a da baixa corrupção ( que envolve pequenas somas de dinheiro, umas cervejinhas, um cabrito, etc.).
As consequencias da corrupção são inúmeras, deste as morais ate mesmo de perda de bens!!!!!!!
Seria de reflectirmos todos nos como podemos parar com a corrupção num pais como nosso que tudo falta ate aos mais bem posicionados!