Xinavane's Restaurant

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Prática Curricular dos Professores do Ensino Básico nas Disciplinas de Ofícios e Educação Musical e a Formação dos Professores (1)

                                                                                                                     Adelino Inácio Assane


Resumo

O objectivo desta comunicação é analisar as práticas curriculares dos professores das disciplinas de Ofícios e Educação Musical do Ensino Básico, tendo como base a sua formação. Embora a reforma curricular tenha sido idealizada nos finais da década de 90, até 2003, um ano antes da entrada em vigor do actual currículo do Ensino Básico, pouco tinha sido feito para a formação de professores para a leccionação das disciplinas consideradas como sendo novas, basta para tal analisarmos os planos curriculares dos antigos IMAP’s assim como dos novos curricula dos IFP’s. As práticas dos professores dependem muito da sua formação científica e psicopedagógica. Na área científica, a primeira responsabilidade do professor é a de dominar a matéria/ conteúdos com os quais vai trabalhar na orientação dos seus alunos. Na área psicopedagógica, o professor tem uma obrigação moral de conhecer as metodologias específicas das disciplinas que vai trabalhar assim como a sua planificação. A conjugação destas duas áreas (cientifica e Psicopedagógica), permite ao professor melhor decidir sobre o percurso do processo de ensino e aprendizagem. Estudos realizados sobre o currículo do Ensino Básico e as práticas dos professores das disciplinas de Ofícios e Educação Musical, concluíram que os professores não tem formação específica naquelas disciplinas, as escolas não têm material didáctico para as aulas práticas (violas, tambores, pautas musicais, oficinas), por isso alguns conteúdos não são leccionados, estando a serem substituídas aulas dessas disciplinas por outras.


Palavras-Chave: Currículo; Reforma Curricular; Ensino Básico

(1) Comunicacao apresentada no primeiro workshop no NEBA-CEPE

domingo, 14 de outubro de 2012

MOÇAMBIQUE FORA DO CAN - 2013

Era um sonho de todos os Moçambique que a sua selecção de futebol estaria mais uma vez na fina flor do futebol Africano, no Campeonato Africano das Nações ( CAN) 2013 a se realizar na vizinha África do Sul, até os motivos de tal sonho não faltaram, ora vejamos:

1) No jogo da primeira mão, a selecção de todos nós ganhou a sua congénere de Marrocos por 2:0 no estádio da Machava com golos de Jerry e Domingues, o que logo de imediato alimentava-se boas perspectivas para o jogo da segunda mão em Marrocos.

2) Foram criadas todas as condições logísticas, razão pela qual tiveram um estágio pré-competitivo em terras lusas, de modo a dar um outro ar a selecção e a sua equipa técnica.

Todos estes pormenores, favoreciam a nossa selecção condições para passar para a fase final do CAN. Então o que terá falhado?

Eu acho que para alem dos aspectos táctico/técnicos, há uma necessidade de repensarmos o nosso futebol, se não vejamos:

a) Como é que estamos organizados estruturalmente ao nível interno? Será que temos dirigentes que pensam no futebol, desde a FMF até os clubes que militam nos campeonatos menos cotados como os recreativos?

b) O que fazemos para as camadas de formação? Ou apenas nos preocupamos com as equipas seniores, e de onde vem os jogadores das equipas seniores? Ouvi em entrevista ao RM Desporto o presidente do VFC que tem um projecto ambicioso de formação, porque outros clubes não seguem essa ideia (copiarem), se não são capazes de pensarem sozinhos.

c) Que infra-estruturas temos para a prática de futebol? Quantos campos relvados têm no nosso país em condições de se realizar futebol de alta competição?

d) Quem são os treinadores ou quem é o treinador principal da nossa selecção?

Estes e outros factores ditaram o nosso afastamento da fina flor do futebol Africano, se calhar melhor, porque um outro resultado só estaria a nos enganar. É só verem que em termos de orçamento entre a FMF e a Federação Marroquina de Futebol a diferença é de dia para noite. A nossa Federação tem um orçamento de um milhão de dólares e a sua congénere de Marrocos tem um orçamento de 40 milhões, é isso mesmo!

VAMOS REFLECTIR O NOSSO FUTEBOL E NÃO CHORAR PELAS DERROTAS!

terça-feira, 13 de março de 2012

RENAMO SEMEIA MEDO NA RUA SEM MEDO

Mais que 2 meses que a rua dos " Sem Medo" na Cidade de Nampula, se tornou na rua dos " Medo", devido a aglomeracao dos (Ex) - Guerrilheiros da Renamo que estavam nas instalacoes da Sede daquela formacao partidaria em pessimas condicoes de saneamento assim como de alimentacao.
Dados veiculos pelos orgaos de comunicacao social, indicam que aqueles (Ex) - Guerrilheiros estavam naquelas instalacoes a espera dos seus ordenados monetarios como resultado da sua participacao na luta dos 16 anos.
No passado dia 9 de Marco de 2012, quando a PRM efectuava o REFRESH da sua forca que trabalhava naquela zona, foram recebidos a tiro, iniciando dessa forma uma troca de balas que durou mais ou menos 45 minutos, recordando para os mais velhos os tempos que la foram.
Neste todo processo, ha muitas inquietacoes que surgem:
1. O que tera motivado que um grupo de guerrilheiros se instalassem naquele edificio durante muito e em pessimas condicoes?
2. Qual foi realmente o mobil daquela troca de tiros e que levou a morte de inocente(s)?
3. Que medidas profilaticas estao sendo tomadas para episodios do genero nao continuarem?