O sucesso de qualquer actividade, desde que seja planificada precisa de uma avaliação, de modo a determinar, até que ponto os objectivos definidos foram ou não alcançados. Foi na base desse espirito que se fez esta reflexão na base de algumas consultas bibliográficas e da experiência cotidiana.
Se nós tomassemos a
avaliação como um instrumento de tomada de juizo de valor, ou como um
instrumento para obter resultados e decidir sobre o percurso a seguir, muitas
das reclamações que hoje temos ouvido não existiriam. A maneira como os
profissionais de ensino fazem a avaliação é como eles foram avaliados, servindo
dessa forma a avaliação como arma fundamental do trabalho do professor por um
lado, e da reprodução das formas de avaliação por eles realizado por outro lado.
Por essas e outras razões,
o aluno/estudante/formando fica constrangido quando ouve que no dia x terá uma avaliação.
Os resultados que hoje se
obtem nas nossas instituiçoes de ensino, não são resultados reais, alguns deles
são “ encomendados, fabricados”, por um lado com o professor por outro pela própria
sociedade que o pressiona.
Nesta reflexão tentou – se
trazer a lume algumas tendências históricas de sistemas educativos moçambicanos
e as suas facetas avaliativas. A ideia deste trabalho é analisar ( embora não
existir muita bibliografia sobre a matéria) como cada período educativo era
concebida a avaliaçao. É dessa forma que se dividiu em 4 períodos aqui
designados por contextos pedagógicos: o tradicional com maior incidência nos
ritos de iniciaçao que constitui uma autentica escola, o colonial caracterizado
por um sistema avaliativo meramente exclusivo, o pós independencia
caracterizado por um facilitismo aos “militantes”, o moderno caracterizado na
maior parte dos casos por troca de favores.
Como se pode depreender
nesta reflexão tentou – se estrapolar algumas vivências que em algumas das vezes
não se tem uma consistência bibliográfica.
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